O número de pessoas que sofrem com depressão é alto e tem crescido cada vez mais. Para se ter uma ideia, pesquisa do Ministério da Saúde revelou que existem mais brasileiros com depressão (11,3%) do que com diabetes (9,1%).
Infelizmente, tabus impedem ou dificultam a busca por ajuda e adesão ao tratamento para depressão. É preciso entender que assim como outras partes do corpo, o cérebro também adoece. Substâncias químicas estão envolvidas no processo depressivo.
Fatores genéticos, traumas, eventos estressantes, uso de substâncias químicas e transtornos psicológicos podem ser gatilhos para a doença.
Uma pessoa com depressão não é apenas a que se mostra visivelmente triste, angustiada e apática. Às vezes ela nem aparenta estar assim. Existem níveis e formas de manifestação da doença, como:
– Baixa autoestima,
– Pessimismo e irritabilidade,
– Pensamento e falas constantes sobre morte e fatos catastróficos,
– Ansiedade,
– Sensação de inutilidade,
– Dificuldade de concentração,
– Pouca vontade de conviver socialmente,
– Falta de motivação para iniciar projetos novos e ausência de planos.
Fisicamente, os sintomas podem aparecer através de insônia, cansaço, dores, perda ou ganho de peso, alterações gastrointestinais, etc.
O tratamento é feito pelo psiquiatra considerando o grau da doença. Além de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida podem ser indicados.
Lembre-se: depressão é doença e precisa de tratamento.
Dra Bruna Torres
Psiquiatra (RQE 5822)
